Ao pensar em uma plataforma de arquivos para utilização no projeto “ Os Registros Imagéticos Como Estratégia de Comunicação e Sustentabilidade Cultural” ver link do projeto (acesse aqui), iniciou-se uma pesquisa movida pela seguinte pergunta: Quais os tipos de softwares estão dispostos no mercado que atendam aos registros imagéticos e que abordem as normas nacionais e internacionais no qual sejam possíveis a utilização pelas entidades culturais?
No entanto, foi pensado alguns requisitos para estes softwares e/ou plataformas:
- Ser open source;
- Possibilidade de utilização on line via WEB;
- A possibilidade tanto de uso inicial como conta/cliente Free;
- Poder fazer os testes e até adaptação para o uso específico na área dos registros imagéticos;
- Que tenham incorporados as normas arquivísticas nacionais e internacionais:
- NOBRADE – Norma Brasileira de Descrição Arquivística
- ISAD(G) – International Standard Archival Description
- EAD – Encoded Archival Description
- ISAAR – International Standard Archival Authorities Records (Corporate, Persons, Families).
Como resultado inicial podermos encontrar alguns softwares que contemplem alguns dos requisitos acima, um deles, o DIGITARQ é uma plataforma desenvolvida em conjunto pelo Arquivo Distrital do Porto, Direcção-Geral de Arquivos e Universidade do Minho, tem como objetivo a simplificação e optimização do trabalho num arquivo definitivo tanto ao nível operacional como ao nível da gestão. Este, já estão sendo utilizados pelas autoridades Portuguesas através do PPA - Portal Português de Arquivo, no site, está sendo usado como plataforma de acesso web – tipo cliente/servidor, no entanto, através do site do DIGITARQ podemos conhecer um pouco de sua história e baixar uma versão monoposto. Ainda, há uma vantagem de poder se utilizar de forma avançada e colaborativa.
Agora, temos outro que é o SEPIADES, este, tem uma conotação mais voltada para registros imagéticos, pois os materiais fotográficos muitas vezes não são descritos em um nível em que as torne facilmente acessíveis aos usuários. Ainda, o interesse em coleções fotográficas também tem crescido nas últimas décadas e as coleções mantidas por bibliotecas, museus, arquivos e outras instituições de arquivo constituem um tesouro de informações sobre a história dos povos que precisam ser aberto para usuários e ser preservado para gerações futuras. Com isso, a digitalização dos materiais fotográficos em si é complexa, devido à grande variação de materiais e os diferentes requisitos dos usuários, e uma área em que poucas instituições ganharam experiência suficiente. É um software livre, desenvolvido pelo Instituto holandês dos serviços de informação científica (NIWI). Para conhecer o software SEPIADES e só acessar.
Estes softwares já contam com uma série de artigos e tutorias publicados na internet que poderá auxiliar aos que tiverem interesse em conhecer suas funcionalidades. Bem! Ainda estamos em fase inical de estudo das funcionalidades, assim que tivermos avançado traremos mais informação sobre o DIGITARQ, SEPIADES e outros.