"Histórias e memórias institucionais captadas a partir do estudo de acervos fotográficos" é um artigo de Luciana Souza de Brito que fala sobre o tratamento do acervo fotográfico do Centro Universitário Franciscano, que desde o início foi acumulado.
O tratamento constitui no diagnóstico do acervo, higienização, identificação, organização e acondicionamento. No diagnóstico foram coletadas informações como: o formato e o quantitativo das imagens, a identificação dos processos fotográficos, as dimensões predominantes, as características das deterioração das imagens, as formas de acondicionamento, informações sobre o mobiliário e a localização do acervo. Então, procuraram reunir os conjuntos documentais que se tratavam de um mesmo evento e/ou assunto.
Na higienização foram feitas atividades de ordem física e química, como por exemplo a aplicação de pó de borracha no verso das fotos, trincha e algodão sobre a emulsão. No momento da identificação eles perceberam que grande parte do acervo não possuía informações sobre a origem, autoria, evento ou data da produção da fotografia. Então eles fizeram várias pesquisas em documentos textuais e conversaram com funcionários, professores e ex-alunos para identificar essas fotografias.
A organização das fotografias consistiu na separação dos assuntos. Foi considerado o fundo Centro Universitário Franciscano e dois grandes grupos, as faculdades. As faculdades foram separadas por séries, os conjuntos documentais: autoridades, prédios, setores administrativos, comemorações e eventos, solenidades, estudantes, lembranças e irmãs.
O acondicionamento foi feito em folders e envelopes de papel alcalino, caixas-arquivo de cartão neutro e armário.
Perfeito, não é mesmo? Desta forma as fotografias ficaram muito bem protegidas e, na maioria das vezes, poderão ser localizadas quando o usuário souber o evento ou assunto da fotografia.
Tudo bem, mas e quando a pesquisa for feita por um usuário que quer descobrir quais são as fotografias guardadas para uma finalidade específica, como poderão fazer essa identificação se todas foram misturadas e organizadas por evento? A identificação e organização desses documentos deveriam ter sido feitas considerando a ordem que anteriormente eram mantidas e assim estudar o contexto de criação e separação. Esta metodologia de análise iconológica poderia ter sido feita a fim de ajudar a descobrir a origem da aquisição das fotografias. É muito importe que se mantenha a ordem original dos documentos, principalmente no caso de documentos imagéticos, porque se não identificado o contexto de criação esses documentos podem perder a função para que foi criada.
O tratamento constitui no diagnóstico do acervo, higienização, identificação, organização e acondicionamento. No diagnóstico foram coletadas informações como: o formato e o quantitativo das imagens, a identificação dos processos fotográficos, as dimensões predominantes, as características das deterioração das imagens, as formas de acondicionamento, informações sobre o mobiliário e a localização do acervo. Então, procuraram reunir os conjuntos documentais que se tratavam de um mesmo evento e/ou assunto.
Na higienização foram feitas atividades de ordem física e química, como por exemplo a aplicação de pó de borracha no verso das fotos, trincha e algodão sobre a emulsão. No momento da identificação eles perceberam que grande parte do acervo não possuía informações sobre a origem, autoria, evento ou data da produção da fotografia. Então eles fizeram várias pesquisas em documentos textuais e conversaram com funcionários, professores e ex-alunos para identificar essas fotografias.
A organização das fotografias consistiu na separação dos assuntos. Foi considerado o fundo Centro Universitário Franciscano e dois grandes grupos, as faculdades. As faculdades foram separadas por séries, os conjuntos documentais: autoridades, prédios, setores administrativos, comemorações e eventos, solenidades, estudantes, lembranças e irmãs.
O acondicionamento foi feito em folders e envelopes de papel alcalino, caixas-arquivo de cartão neutro e armário.
Perfeito, não é mesmo? Desta forma as fotografias ficaram muito bem protegidas e, na maioria das vezes, poderão ser localizadas quando o usuário souber o evento ou assunto da fotografia.
Tudo bem, mas e quando a pesquisa for feita por um usuário que quer descobrir quais são as fotografias guardadas para uma finalidade específica, como poderão fazer essa identificação se todas foram misturadas e organizadas por evento? A identificação e organização desses documentos deveriam ter sido feitas considerando a ordem que anteriormente eram mantidas e assim estudar o contexto de criação e separação. Esta metodologia de análise iconológica poderia ter sido feita a fim de ajudar a descobrir a origem da aquisição das fotografias. É muito importe que se mantenha a ordem original dos documentos, principalmente no caso de documentos imagéticos, porque se não identificado o contexto de criação esses documentos podem perder a função para que foi criada.
Prezada Marcella,
ResponderExcluirAchei muito interessante o seu post pois vai de encontro às minhas inquietações que deram origem ao meu projeto de dissertação em CI na UFF. Mais do que 'preservar' (acidental ou intencionalmente), estou trabalhando juntamente com meu orientador uma perspectiva mais ampliada da preservação que, além dos aspectos intervencionistas e de tratamento aos suportes documentais, privilegiam o planejamento, as decisões e perpassam por todo o processo de gestão de documentos. Nesse caso, mais do que possibilitar o acesso ao documento na atualidade ou para o futuro, privilegia-se um pleno acesso (tanto do suporte quanto do conteúdo informacional e das características orgânicas que o qualificam enquanto arquivístico).
Mais uma vez a parabenizo pelo post e gostaria de trocar idéias por e-mail.
Luana de Almeida Nascimento
Mestranda em Ciência da Informação - UFF