sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Alguns softwares e plataformas web para registros imagéticos

Ao pensar em uma plataforma de arquivos para utilização no projeto “ Os Registros Imagéticos Como Estratégia de Comunicação e Sustentabilidade Cultural” ver link do projeto (acesse aqui),  iniciou-se uma pesquisa movida pela seguinte pergunta: Quais os tipos de softwares estão dispostos no mercado que atendam aos registros imagéticos e que abordem as normas nacionais e internacionais no qual sejam possíveis  a utilização pelas entidades culturais?

No entanto, foi pensado alguns requisitos para estes softwares e/ou plataformas:
- Ser open source;
- Possibilidade de utilização on line via WEB;
- A possibilidade tanto de uso inicial como conta/cliente Free;
- Poder fazer os testes e até adaptação para o uso específico na área dos registros imagéticos;
- Que tenham incorporados as normas arquivísticas nacionais e internacionais:
  • NOBRADE – Norma Brasileira de Descrição Arquivística
  • ISAD(G) – International Standard Archival Description
  • EAD – Encoded Archival Description
  • ISAAR – International Standard Archival Authorities Records (Corporate, Persons, Families).
Como resultado inicial podermos encontrar alguns softwares que contemplem alguns dos requisitos acima, um deles, o DIGITARQ é uma plataforma desenvolvida em conjunto pelo Arquivo Distrital do Porto, Direcção-Geral de Arquivos e Universidade do Minho, tem como objetivo a simplificação e optimização do trabalho num arquivo definitivo tanto ao nível operacional como ao nível da gestão.  Este, já estão sendo utilizados pelas autoridades Portuguesas através do PPA - Portal Português de Arquivo, no site, está sendo usado como plataforma de acesso web – tipo cliente/servidor, no entanto, através do site do DIGITARQ podemos conhecer um pouco de sua história e baixar uma versão monoposto. Ainda, há uma vantagem  de poder se utilizar de forma avançada e colaborativa. 

Agora, temos outro que é o SEPIADES, este, tem uma conotação mais voltada para registros imagéticos, pois os materiais fotográficos muitas vezes não são descritos em um nível em que as torne facilmente acessíveis aos usuários. Ainda, o interesse em coleções fotográficas também tem crescido nas últimas décadas e as coleções mantidas por bibliotecas, museus, arquivos e outras instituições de arquivo constituem um tesouro de informações sobre a história dos povos que precisam ser aberto para usuários e ser preservado para gerações futuras. Com isso, a digitalização dos materiais fotográficos em si é complexa, devido à grande variação de materiais e os diferentes requisitos dos usuários, e uma área em que poucas instituições ganharam experiência suficiente. É um software livre, desenvolvido pelo Instituto holandês dos serviços de informação científica (NIWI). Para conhecer o software SEPIADES e só acessar.  
Estes softwares já contam com uma série de artigos e tutorias publicados na internet que poderá auxiliar aos que tiverem interesse em conhecer   suas funcionalidades. Bem! Ainda estamos em fase inical de estudo das funcionalidades, assim que tivermos avançado traremos mais  informação sobre o DIGITARQ, SEPIADES e outros.

3 comentários:

  1. Olá,vou usar este espaço para sanar algumas dúvidas, espero que possam contribuir.Meu pai possui um acervo de negativos fotográficos e pretendemos iniciar um processo de digitalização dos mesmos. Moramos na região metropolitana de POrto Alegre.Existe alguém na região que possa nos dar suporte para isto? Qual o preço praticado no mercado para comercializar as imagens, a partir de um banco de imagens?
    Obrigado,
    tutifei@terra.com.br

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  2. Olá Campeão!
    Bom, temos algumas divergências sobre suas perguntas, a postagem trata de softwares para arquivos digitais depois da digitalização, o que você está querendo é um passo anterior que é a recupração de negativos e fotos, no caso os negativos se você levar nas empresa que fazem revelação fotográfica vão fazer a revelão dos negativos, dai terá de digitalizar, OK? Quanto há alguém que faz isso em Porto Alegre não sei lhe informar, pois estou no DF e não conheço sua região (nada que uma pesquisa na net não resolva sobre as empresas que fazem revelação de fotografias).
    Espero ter contribuido..... ok?

    Grande abraço.

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  3. Tutifei,

    A questão principal que motiva esse blog e seus participantes é justamente a necessidade de se pensar no passo a mais, a ser dado paralelamente ao encaminhamento da solução técnica para a questão da preservação e recuperação do conteúdo da imagem. Esse passo visa contemplar os dados contextuais do documento, como foi colocado no post desta semana a respeito da foto da fazenda de um investigado por crime ambiental (ver aqui).

    Brevemente a consolidação de nossa primeira plataforma on-line estará disponível em www.apalopez.info, como resultado do projeto de iniciação científica do Matheus (ver post e link sobre as ICs aqui). Será, no primeiro momento, um banco fechado. Espera-se que, até o final do ano, possamos ter um upgrade aberto desta plataforma para inserções de imagens digitalizadas, com os apropriados campos que permitam dar o mencionado "passo a mais".

    Quem sabe até você já solucionou a parte técnica da digitalização de seu acervo e torna-se um colaborador do DigifotoWeb. Nosso primeiro piloto partiu justamente de um acervo pessoal, conforme está indicado em LOPEZ 2003.

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